7 de mai. de 2016

Um singelo agradecimento pra quem me guiou ao mundo.

Foto de propriedade pessoal.

Dizem que a nossa alma gêmea deve ser alguém que nos entenda, que nos ajude, que nos ouça, nos ame acima de tudo, entre nas nossas loucuras, chore e ria com a gente.

Acho que a minha alma gêmea é a minha mãe.

Agradeço sempre por ter essa mãe fora dos padrões, fora da casinha e que adora desconstruir um paradigma e admirar meus ídolos lindos. Que ama histórias loucas de sobrenaturais e que é uma fofa dançando De Ladin.

Sabe, a minha mãe é um exemplo de que a gente não deve e nem é o que aparenta. Além de verdadeira e sincera, minha autêntica mãe é humilde e tem uma jovialidade (quase exagerada) admirável.

Ela é forte, guerreira e já passou por muita barra nessa vida, e ao contrário de muitas meninas/mulheres que vejo por aí, não me criou - nem a minha irmã - para sermos vítimas ou donzela em apuros. Ela nos criou para que sejamos inteiras, intensas, originais e incríveis. Assim como ela. 

Duvido que ela veja a super-heroína que é, a pessoa maravilhosa e que transcende, que brilha. Ela deve imaginar que é só mais uma mãe comum e louca que gosta de seriados adolescentes.

Com ela aprendi que ser diferente não é ruim. Que eu preciso ser suficiente para consolar a mim mesma, mas que a família sempre vai estar ali. Pelo menos a minha.

Aprendi que pedir ajuda é sinal de amadurecimento, que crescer dói e que alguém no mundo sempre vai nos entender.

E exatamente por esses e outros diversos motivos que não consigo citar, digo que, se eu não a tivesse como mãe, a escolheria como melhor amiga.

Mesmo que ela já seja. 

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