1 de out. de 2015

Deve ser.

Talvez a única maneira de se encontrar seja perder-se. Coragem nada mais é do que um medo encarado de frente, por um alguém apavorado, aterrorizado e apaixonado.

Vai por mim, você só cuida de si quando não tem quem o faça. Ou Quem o faça. Você entendeu, a gente aprecia nossa própria companhia quando tá sozinho.

E é tão bom ver que existem alternativas para sorrir. E que se há coragem, há oportunidade.

O que se faz quando se está perdido? Se você não sabe para onde ir, pode ir para qualquer lugar. Se não é ninguém, pode ser qualquer pessoa, e acima de tudo, pode ser você mais que tudo.

Mudar de atitude não quer dizer se deixar para trás. Acho que esse tipo de coisa é afirmação do que a gente tem dentro e grita pra ser visto. É a gente querendo se libertar das grades que nos impõem, e que principalmente, que são impostas por nós mesmos.

Não é mentira quando te disseram que és o único a coordenar teu sorriso. Que o medo é psicológico. Que tudo depende de você.

Só não é também verdade.

Mas vá lá, corra. Fuja do que te amedronta. Mas para. Para e luta.

Para e percebe. E vê o valor que tem no esforço e em cada machucado.

Vale a pena ser você. Até quando você não vale.

Porque a beleza é encontrarmos nós. E lutarmos pelo direito de nos termos. Nos amarmos.

Porque no fim, nada é como fantasiado. Nada acontece como a gente planeja, só quando o acaso permite.

Então se deixa acasar. Se deixa ser. Voar, cair.

Quebrar e colar.

Mas luta.

E vê se perde pra aprender a ganhar.

Mesmo que nada faça sentido, vai fazer em algum momento.

Se não fizer, deixe que faça sorrir.

Aquecer.

Deixe que se faça. Deixa se fazer.

Se dê uma chance de errar. Se permita.

Acima de tudo, encontre a liberdade que existe em ser você, e que tá aí dentro.

Deve ser o que vale, enfim.

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