10 de abr. de 2015

E eu sei que você sabe, quase sem querer...

"Tenho andado distraído, impaciente e indeciso. Ainda estou confuso, mas agora é diferente, estou tão tranquilo e tão contente. (...)"

O dia foi tipo minha semana que tá sendo tipo minha vida: uma montanha-russa.

Cheguei cansada em casa, como sempre, e minha mãe brigou comigo por alguma coisa que eu não prestei atenção.

Olhei as estrelas.

Estão lindas.

Cada uma representava um pedido e uma resposta para mim.

Cada uma era uma pergunta.

Estava com saudades, sabe? De vê-las e de ser inundada pela paz e pelo brilho delas.

Agora estou vendo o borrão do meu esmalte rosa quando me movimento ao teclar e ouvindo uma das minhas músicas, e mesmo com os olhos pesando, e com o fato de que essa não é minha versão favorita, sei lá, é bom, sabe? 

É como uma confirmação de que tudo vale a pena.

A sensação que tem aqui, em mim, agora.

A semana já tá acabando, e eu estou sempre repetindo que o tempo passa rápido demais.

Tenho sentido que estou perdendo alguns segundos preciosos, algumas mini oportunidades que talvez eu sinta falta daqui a uma semana. Talvez daqui a alguns anos.

Mas mesmo assim, o tempo ainda é maravilhoso.

Que confusão, ehm menina?

Eu nem ao menos consigo definir o que estou sentindo, e para isso estou escrevendo para ver se coloco um pouco de ordem nessa palavras soltas e nas batidas desenfreadas do meu coração.

Escrevo para sentir direito, mas ando fugindo de sentir. Justamente por querer entender, mas a melhor única forma de entender os sentimentos é sentindo-os.

Quem disse que precisamos entender o que sentimos, não é mesmo?

Eu mesma sou adepta ao movimento, sentimento não serve para ser entendido.

Por que complicar tanto, ehm, moça?

É que tentar decifrar sentimentos é um vício. Uma mania, rotina. Tipo respirar.

Talvez eu devesse tentar parar de tentar alguma coisas.

Tentar parar de tentar parar.

Vish, acho que vou ter que escrever outro texto explicando minha explicação.

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