Uma coisa muito forte no ser humano, é que não fomos feitos para a eternidade.
Ultimamente venho descobrindo que eu, ainda mais, fui feita para os limites de tempo curtos.
Nada na minha vida é baseado em quantidades. Nunca foi, e percebi que que, nunca vai ser.
É de uma forma bom. Todas as pessoas que passaram pela minha vida e ficaram por um tempo se transformaram um pouco. Mesmo que a transformação não tenha sido permanente em alguns, consegui, pelo menos por um curto espaço de tempo fazer algumas pessoas serem melhores.
É meio pretensioso da minha parte pensar que tenho o poder de transformar as pessoas de uma maneira boa, mas a vida já me deu várias provas de que isso é verdade.
O engraçado é que mesmo eu tendo a plena consciência de que tudo o que vivi foi feito para ser intenso e não extenso, dói ainda ter que dizer adeus.
Ninguém gosta das despedidas e a maioria das pessoas as evita, e eu as entendo, mas outra coisa que aprendi é que temos que deixar algumas pessoas irem. A maioria vai, mas sempre tem quem fica. A má (ou boa) notícia é que até quem fica, vai um pouco. E quem vai, sempre, sempre mesmo fica junto com a gente até o fim.
Porque somos uma junção de tudo o que vivemos até agora e de todas as pessoas que passaram por essa nossa pequena existência.
Algumas pessoa tentam evitar o inevitável, fazendo um abraço aconchegante tornar-se uma chave de braço, enforcando tudo o que é bom e fazendo a dor tomar conta de tudo.
Já dizia um sábio, a única coisa eterna é a mudança.
Como queremos a evolução sem a mudança?
Todos mudamos em algum momento. Todos teremos que quebrar promessas algum dia, mesmo que isso não seja exatamente bom.
Vamos parar de tentar prolongar o que já acabou.
Como diria uma outra alma brilhante, às vezes as reticências são só três vezes o ponto final.
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