5 de abr. de 2015

Cada metade é inteira

Em cada parte,
cada metade é inteira,
tipo novela,
coisa séria com brincadeira

Poesia sem rima, sabe?
Despretensiosa,
Tipo tapa de amigo,
Agressão carinhosa.

Nunca fui fã de tradição,
mas é, tudo tem tal convenção,
e regras, feitas para serem...?
são, de fato, uma desobrigada obrigação.

Falando em regras,
lembrei que uns dizem,
que elas devem ser quebradas,
e aí, se contradizem.

Acordei, cansada,
abarrotada, esgotada,
sem saber a causa, origem,
o que tá me deixando sem nada.

Vazia  de nada,
de tudo,
de conceito,
de mundo.

Confusão organizada,
loucura sã,
palavras jogadas,
inspiradas em Djavan.

Tais palavras, jogadas assim
Tipo eu,
Você em mim,
tudo que é meu

E terminando essa rima sem sentido,
sem propósito, sem noção
só as palavras apertadas e comprimidas,
nesse meu pobre coração.

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