16 de mar. de 2015

Pedacinhos de mim.




Na nossa vida encontramos todo o tipo possível de pessoas. Algumas pessoas nos marcam tanto, que viram uma tatuagem não na pele, mas na nossa alma.

Algumas pessoas são tão especiais que nos encantam instantaneamente, e que só vão aumentando isso no processo.

Algumas pessoas são diferentes, são quebradas, são perdidas, nos fazem chorar, nos fazem fazer querer abraçá-las e dizer que o mundo é um lugar cruel, mas que pode ficar no meu abraço, sim?

Eu sou uma construção de todas essas pessoas. No final, todos nós somos pedacinhos de outras pessoas que passaram pela nossa vida e deixaram algo com a gente. Também mandamos pedacinhos nossos pelas pessoas, e assim é criado o mundo.

Conheci algumas pessoas recentemente que me fizeram rever alguns conceitos, testaram algumas das minhas teorias e fizeram eu ter uma noção bem forte do quanto sou altruísta.

Essas pessoas estão em mim, já.

Não se mede admiração por tempo. Assim como se mede a vida de uma pessoa pelas pessoas as quais encantou, e não pelo tempo que viveu, ou a forma que partiu.

Somos quebra-cabeças de peças que não se encaixam.

Essas pessoas simplesmente fizeram eu me encontrar em mim mesma. E me perder. E estão me fazendo eu descobrir eu mesma, e me criar.

Até porque a vida não é sobre encontrar a si mesmo, e sim sobre criar você mesmo.

As pessoas que mais me importam nesse momento são as que conseguem identificar quando estou bem sem ser tão explícita. Quando percebem principalmente que tem alguma coisa errada.

Que confiam as coisas a mim.

Fiz amigos bem diferentes nesse início de ano. Gente encaracolada, de cabelo colorido, que canta, que dança, que sorri, que me faz rir.

Que já me fez chorar.

Que acima de tudo, me faz cada vez mais acreditar na humanidade, e no amor.

Acima de tudo, que me faz acreditar em mim mesma.

Ter fé.

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