27 de set. de 2016

O conforto na certeza da intensa perdição dos profundos sentimentos.

 Acho que de todas as coisas que me encantaram em você, a certeza foi a determinante para que eu dissesse: sim, é você, eu te encontrei. Mais do que isso: eu me encontrei.


Quando eu te vi, nas circunstâncias mais triviais do mundo, enxerguei a segurança que nunca antes tinha experimentado: a certeza, a verdade e a paz.
Antes de você eu era eu. Não acho que sejas a minha metade ou algo do tipo, pelo contrário, sempre fui pessoa inteira demais para me contentar com o meio. Mas é que com toda efemeridade emitida e vivenciada pelo ser humano, sempre acreditei que existe sim, uma pessoa destinada, mas não pra vida, pro momento.
Portanto, sempre segui essa linha de pessoas. Nunca acreditei de verdade que pudéssemos ser totalmente de alguém, mas ao te conhecer, vi que eu estava certa, mas nunca tive tanta dúvida em relação às minhas concepções antes. Mesmo sendo um poço de dúvidas, toda a tua constância me deixou boba e bamba. E confusa.
Enxerguei em ti a sensação que tenho com o café: sempre doce, quente e com um gosto forte. Mas com o leite para amenizar. Com poucas diferenças, o café sempre foi o mesmo. Vi em ti a segurança de um lar, de um abraço de mãe, o descanso que a gente encontra na música e na nossa cama quentinha. O conforto de um banho quente e de umas palavras bem ditas.
Enquanto eu fui tempestade, você foi arco-íris. E quando fui sol escaldante, fostes água do mar. Refrescante.
Tua intensidade, tua crença no amor eterno e teu afinco em lutar pela tua pessoa me fizeram perceber, que mesmo que a vida seja feita de momentos, e que sejamos mais que o que fomos ou seremos, mas exatamente o que somos agora, eu também queria um lar. E agora ao me encontrar em ti, fui inspirada a lutar pelo que mais que me tirou o fôlego, me devolveu o alento.
Quem dera eu ser tu, para ti, também.



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