1 de nov. de 2015

Eu não sou esse tipo de garota.

É, aparentemente eu não sou a garota que vai em festas todo fim de semana, que pega e não se apega, que não tá nem aí pro coração alheio.

Eu me importo sim, demais, e já quebrei a cara diversas vezes por conta dessa entrega, mas quer saber? É o que eu sou.

Tenho certeza que vou me decepcionar três vezes o que já me decepcionei, mas acho lindo essas coisa de ter fé que ainda tem gente que merece.

Porque eu acredito que ainda existe mais gente como eu. E enquanto eu estiver com isso em mente eu vou continuar dando o meu melhor pra quem eu acho que mereça.

Talvez uma hora dessas eu esfrie. Fique com remendos demais e não consiga colar mais algumas feridas, aí talvez nesse momento eu pare. Mas enquanto isso eu vou continuar sendo isso que eu sempre fui.

Talvez isso me caracterize uma idiota. Provavelmente é isso que eu sou. Uma louca com fé em algo tão raro, o amor e o merecimento de tal. Só que a questão pra mim é essa: não existe raridade. Tem quem valha a pena.

Isso não quer dizer que eu seja tapete ou que eu não tenha amor próprio. Eu só não tenho a necessidade de dizer "já peguei." Não tenho que me provar pra ninguém. Eu não preciso disso. Não preciso de show pra ser mulher o suficiente e poder tudo o que eu quiser.

Tudo isso não me tira a liberdade.

Querer viver num abraço não me torna uma dependente. Eu não sou uma dependente de amores.

Mas eu gosto sim de pessoas. De estar com pessoas, de ser amada, de receber carinho pra dormir. De ouvir um eu te amo inesperado.

De ser esmagada e de ouvir um "tu melhorou meu dia". Isso não me torna prisioneira.

A gente tem que entender que o amor não prende não. Não é essa cadeia.

Amor de verdade, e aquele que vale a pena, liberta. Aquece sem queimar.

No final, nada disso importa. Não tenho nada a ver com o que você faz da vida, contanto que seja você de verdade, contanto que te faça algum bem, contanto que.

A gente aprende nos tropeços que dá no caminho, meu amor.

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