28 de abr. de 2015

Só uma tomada de fôlego.

É engraçada a maneira confusa como os meus sentimentos e pensamentos se organizam.

É engraçado, porque é como se não houvesse passado-presente-futuro quando se trata do que eu sinto ou penso. Se eu já senti posso muito bem sentir de novo, e se eu já pensei as chances de eu pensar de novo são dobradas.

É confuso pela mesma coisa.

E eu tô dizendo isso porque - de novo- eu não sei como devo sentir-me.

Estranho, né?

Não é como se eu não conseguisse acessar meus sentimentos, não há nada de errado com os meus "barramentos" internos, mas acho que o problema é justamente conseguir acessar e não conseguir organizar.

Tá tudo jogado aqui dentro, sabe?

Tudo sobreposto, uma coisa por cima da outra, sentimentos sobre sentimentos, pensamentos sobre pensamentos, memórias que confundem-se com sonhos.

Não consigo mais distinguir sonho de pensamento. Ultimamente não tô sabendo se é ele ou o outro, se é mais ou menos.

E é por isso que eu tô escrevendo menos. Porque tá complicado de sentir, e de entender. Escrevo justamente para entender, mas acho que nesse processo de "blindagem" do meu coração algumas coisas estão sendo organizadas e nessa organização algumas coisas estão sendo descartadas e aí fica tudo uma bagunça e não dá pra escrever porque é confuso sentir.

Ufa.

Escrevi tudo isso numa só tomada de fôlego.

E acho que é o máximo que eu vou conseguir escrever por hora.

Só esse mini-desabafo que serviu mais como ma tomada de fôlego do que como uma explicação para qualquer coisa.

Mas uma coisa que eu aprendi esse tempos, e que tô passando adiante agora, é que às vezes não precisamos que alguém nos entenda, só precisamos dar uma desabafada para poder respirar.

Lembra da regrinha antiga?

Inspira.
Expira.
Não pira. 

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