8 de abr. de 2015

Algumas palavrinhas em relação aos meus (ex)sentimentos.

Te vi hoje. Foi rápido, e você não me viu. Não reconheci na hora, mas assim que reconheci, o riso ficou preso na garganta. Foi a sensação mais estranha do mundo. Na hora, todo o sentimento ruim veio, mas diferente da outra vez, não se manteve, e minhas pernas e coração não fraquejaram.

Foi bom.

Foi bom principalmente provar para mim que eu não sinto mais nada.

Tudo bem, estou sendo desonesta, já que eu sinto ainda. Mas ainda assim, não é a mesma coisa. E não me afetou tanto.

Minha amiga disse que fugir não adianta. Eu não fujo, mas mesmo assim, naquele momento eu quis.

Correr, mas ao invés de ir a direção contrária a sua, quis correr atrás de você. Quis correr para perguntar como tava tudo, e ao mesmo tempo, quis perguntar o que aconteceu.

Acho que uma das coisas que ainda doem, me maltratam, é essa pergunta. No fim, o pior não foi o fim, mas a falta dele.

Eu não sei o que aconteceu.

Queria que você tivesse me visto no momento em que eu te vi. Não, queria que me visse quando eu estava rindo dele. Queria que visse meus olhos brilhando, mas não para você sofrer, mas para que você tivesse noção que eu consigo. Que outra pessoa consegue fazer meu olho brilhar e meu coração acelerar.

Quer saber? De uma maneira estranha, sinto muito por você.

Você perdeu. Não porque eu ache que sou perfeita, longe disso, e você sabe disso, mas mesmo assim.

Não vou te explicar.

Não te devo explicações, e nem quero gastar meu tempo assim.

Só vim aqui para te dizer que, querido, você não me provoca mais do que um vazio estranho.

Só que, ao mesmo tempo, queria te dizer que você me provou que esse vazio pode ser preenchido.

Uma última coisa: Qualquer garota ainda estaria pedindo explicações.

Como você mesmo já me disse um dia, eu não sou qualquer tipo de garota.

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